A ciência das medidas e vibrações dos estados de matéria, tan-mâttras e tatvas, é a base da Cosmogénese e Antropogénese inicialmente presente na tradição hindu, cuja Gupta-Vidya ou Tradição Secreta cedo dispôs os valores numerais e alfabéticos correspondentes em quadrados de relações numéricas afins aos sete planetas tradicionais dispostos em volta da Terra (Bhumi), conferindo-lhes sentido esotérico para realçar o carácter sagrado do Universo. Nasceu assim a ciência dos quadrados mágicos.

Em breve trecho essa ciência esotérica chegaria ao meio sinagogal de Israel, prontamente adoptada e adaptada aos conhecimentos cabalísticos dos sábios hebreus, dando começo a um intrincado sistema de Cabala Fonética correlacionada a números, letras, deuses e planetas, vindo os sábios árabes a adoptá-la, sobretudo como Numerologia – passando a ser ciência tradicional entre os antigos – associada à Geometria e à Matemática. Seria Al-Khwarizmi, matemático e astrólogo persa do século IX, a criar a palavra algarismo. Mas a origem numerológica dos quadrados na cultura esotérica árabe será anterior, pois encontra-se o quadrado mágico de nove casas (3×3) num manuscrito árabe do final do século VIII e que se atribui a Apolónio de Tiana (século I d. C.), o mesmo a quem São Paulo se dirige nos Actos dos Apóstolos chamando-o Apolo (diminutivo de Apolónio), cuja vida e feitos têm severas semelhanças com a de Jesus Cristo, ou não fossem ambos preclaros Adeptos Perfeitos.

Na Idade Média, sobretudo desde o século IX ao século XV, por via do hermetismo judaico e árabe, os quadrados mágicos tornaram-se muito populares pelo seu uso em pantáculos e talismãs, atribuindo-se-lhes o poder de atrair a protecção astral de determinados planetas a que se associavam por encadeamento numerológico, tendo o reforço de determinados signos cabalísticos então chamados assinaturas angélicas e selos planetários. Foi o momento em que o Hermetismo Iniciático se exteriorizou e logo foi adoptado e adaptado pelas inteligências simples como ciência divinatória e mágica.

Existem modelos de quadrados mágicos que recebem uma classificação especial devido à sua singularidade. São eles:

Quadrado imperfeito ou defeituoso. O que não obedece a todas as regras de um quadrado mágico. Por exemplo, um quadrado mágico onde a soma das linhas e colunas são iguais, mas não a das diagonais.

Quadrado hipermágico. O que possui certas propriedades adicionais, além de obedecer às regras básicas. Por exemplo, um quadrado onde, trocando-se duas colunas de lugar, forma-se um outro quadrado.

Quadrado diabólico. É um quadrado hipermágico com muitas propriedades ou com propriedades muito complexas. O nome diabólico tem a sua provável origem na dificuldade em se formá-lo.

Cada Luzeiro de Cadeia possui a sua assinatura angélica e cada Planetário de Ronda detém o seu selo planetário ou do Globo correspondente, sendo o valor numérico – contido no quadrado mágico – expressivo da Idade do Planetário (Kumara) cuja vibração (tatva) é demarcada pela medida (tan-mâttra) do Espírito do Luzeiro (Ishvara), este a Individualidade animadora da Personalidade animada daquele manifestado.

Assim, para os sete planetas tradicionais mais a Terra, correspondem os seguintes valores, cores, elementos e figuras geométricas:

Como se viu, cada Planeta possui um número que expressa o seu Espírito. Mas as outras partes de que é constituído também possuem uma expressão numérica. Assim, cada Planeta, sintetizado por um número, possui outros três números, segundo o aspecto pelo qual é encarado. Esses quatro números, que dizem respeito aos quatro aspectos físico, psíquico, mental e espiritual de cada Planeta, foram sempre encobertos por uma aritmética muito interessante a que os teósofos e ocultistas desde cedo chamam quadrado mágico, construído de forma que a soma dos números colocados na mesma linha, ou na mesma coluna, ou em diagonal, dêem sempre o mesmo valor.

Para o quadrado mágico da Terra, por exemplo, aparecem os seguintes valores cabalísticos: 1 – 10 – 100 – 505 – 5050. Ou seja:

Número 1: soma linear reduzida (soma linear = 505 = 5 + 5 = 10 = 1 + 0 = 1).

Número 10: soma linear reduzida (idem anterior totalizando 10).

Número 100: número de quadrados que compõem o quadrado do planeta.

Número 505: valor da soma linear (obtida através da soma dos elementos de uma linha, coluna ou diagonal qualquer do quadrado do planeta). Terra = 505.

Número 5050: valor da soma global ou soma total de todos os elementos do quadrado do planeta. Terra = 5050.

Atribuir o 505 como número cabalístico da Terra é deveras significativo à luz das Revelações de Akbel: transposto para letras expressa a palavra aghartina SOS ou SUS, significado SOL, neste caso, o Sol da Terra que é Shamballah, tradicionalmente consignada Laboratório do Espírito Santo ou o Terceiro Trono. Por outra parte, o duplo 5 (soma 10 como valor da Árvore de Kama-Mara ou a Genealógica dos Kabires ou Kumaras, os mesmos Planetários manifestados) indica o Futuro no Presente, isto é, o quinto planeta Vénus (Shukra) como alter-ego da Terra (Bhumi) tendo já a dirigi-la de cima, do Segundo Trono, o Augusto Deus Arabel como Luzeiro do Globo imediatamente posterior ao nosso. Com isso, a Terra está adiantada um grau relativamente ao seu padrão natural marcada pelo compasso quaternário que dirige toda a Evolução actual: 404. Isto acentuou-se desde 1899-1900 com o nascimento dos Dhyanis Jinas ou Budhas do Novo Ciclo, os quais representam na Terra o Quinto Planetário desde então acelerando a mesma Evolução Planetária, o famoso “Colapso da Velocidade”, com isso assegurando a continuidade de solução do Futuro de Bhumi e de quanto nela vive. Da virada do século XIX para o XX até hoje, é facto reconhecido universalmente que a Humanidade em termos tecnológicos evoluiu mais que em 500 anos, só faltando o perfeito equilíbrio do intelecto com a moral e a ética, da cultura com o carácter, da mente com o coração. Mas por certo tudo se irá reajustando gradualmente com o passar do tempo e a marcha imparável da Evolução avante.

O quadrado mágico do Sol (domingo) é o seguinte:

Sob a tónica da Alquimia, tem por regente superior o Dhyani-Kumara Mikael, por regente médio o Dhyani-Budha António José Brasil de Souza e por regente inferior o Dhyani-Jiva Serapis Bey, relacionados ao Posto Representativo do Peru, expressivo do Chakra Raiz do Globo. De cor laranja – afim a Pritivi-Tatva – neste quadrado mágico a soma em qualquer das colunas (vertical, horizontal ou transversal) dos seus números dá o dígito 3, que é dizer, 1+1+1 = 3.

O quadrado mágico da Lua (segunda-feira):

Sob a tónica da Arte, tem por regente superior o Dhyani-Kumara Gabriel, por regente médio o Dhyani-Budha Bento José Brasil de Souza e por regente inferior o Dhyani-Jiva Kut-Humi, relacionados ao Posto Representativo do México, expressivo do Chakra Esplénico do Globo. De cor violeta – afim a Apas-Tatva – neste quadrado mágico a soma em qualquer das colunas (vertical, horizontal ou transversal) dos seus números dá o dígito 9, que é dizer, 3+6+9 = 18, 1+8 =9.

O quadrado mágico de Marte (terça-feira):

Sob a tónica da Ética e Política, tem por regente superior o Dhyani-Kumara Samael, por regente médio o Dhyani-Budha Carlos José Brasil de Souza e por regente inferior o Dhyani-Jiva Morya, relacionados ao Posto Representativo da América do Norte, expressivo do Chakra Gástrico do Globo. De cor vermelha – afim a Tejas-Tatva – neste quadrado mágico a soma em qualquer das colunas (vertical, horizontal ou transversal) dos seus números dá o dígito 2, que é dizer, 6+5 = 11, 1+1 = 2.

O quadrado mágico de Mercúrio (quarta-feira):

Sob a tónica da Ciência e Mecânica, tem por regente superior o Dhyani-Kumara Rafael, por regente médio o Dhyani-Budha Daniel José Brasil de Souza e por regente inferior o Dhyani-Jiva Hilarião, relacionados ao Posto Representativo da Austrália, expressivo do Chakra Cardíaco do Globo. De cor amarela – afim a Anupadaka-Tatva – neste quadrado mágico a soma em qualquer das colunas (vertical, horizontal ou transversal) dos seus números dá o dígito 8, que é dizer, 2+6+0 = 8.

O quadrado mágico de Júpiter (quinta-feira):

Sob a tónica da Literatura e História, tem por regente superior o Dhyani-Kumara Sakiel, por regente médio o Dhyani-Budha Eduardo José Brasil de Souza e por regente inferior o Dhyani-Jiva São Germano, relacionados ao Posto Representativo de Portugal, expressivo do Chakra Laríngeo do Globo. De cor púrpura – afim a Adi-Tatva – neste quadrado mágico a soma em qualquer das colunas (vertical, horizontal ou transversal) dos seus números dá o dígito 7, que é dizer, 3+4 = 7.

O quadrado mágico de Vénus (sexta-feira):

Sob a tónica da Filosofia e Religião, tem por regente superior o Dhyani-Kumara Anael, por regente médio o Dhyani-Budha Francisco José Brasil de Souza e por regente inferior o Dhyani-Jiva Nagib, relacionados ao Posto Representativo do Egipto, expressivo do Chakra Frontal do Globo. De cor azul – afim a Akasha-Tatva – neste quadrado mágico a soma em qualquer das colunas (vertical, horizontal ou transversal) dos seus números dá o dígito 4, que é dizer, 1+7+5 = 13, 1+3 = 4.

O quadrado mágico de Saturno (sábado):Sob a tónica da Medicina como Taumaturgia e Teurgia, tem por regente superior o Dhyani-Kumara Kassiel, por regente médio o Dhyani-Budha Godofredo José Brasil de Souza e por regente inferior o Dhyani-Jiva Ab-Allah, relacionados ao Posto Representativo da Índia, expressivo do Chakra Coronal do Globo. De cor verde – afim a Vayu-Tatva – neste quadrado mágico a soma em qualquer das colunas (vertical, horizontal ou transversal) dos seus números dá o dígito 6, que é dizer, 1+5 = 6.

Finalmente, o já assinalado e descrito quadrado mágico da Terra relaciona-se a São Lourenço do Sul de Minas Gerais, Brasil, geosoficamente apontado como o Vibhutî do Mundo, o Chakra Cardíaco Inferior síntese dos demais. Tem por regente superior a Dhyani-Kumara Lorenza, por regente média a Dhyani-Budha Adamita e por regente inferior a Dhyani-Jiva Tara-Muni. As Três Marias ou Mães de Maitreya, “Mãe Trina”, tanto valendo pelo Cristo Universal. Astrologicamente, São Lourenço associa-se aos três planetas vibrando como Consciências Espirituais: Plutão – a Vontade Universal (Pai: Shamballah – Agharta); Neptuno – o Amor Universal (Mãe: Duat); Urano – a Mente Universal (Filho: Badagas – Face da Terra).

Os selos planetários inscritos nos respectivos quadrados mágicos, assim como as respectivas assinaturas angélicas, segundo Cornélio Agrippa (Colónia, 14.9.1486 – Grenoble, 18.2.1535) na sua De Occulta Philosophia Libri Tres (“Três Livros de Filosofia Oculta”), inspirada na Cabala Sefardita da Escola Merkabah, são os seguintes:

Acerca da influência geosófica dos sete planetas tradicionais sobre espaços distintos afins à sua natureza e finalidade, a tese hermética é antiga, pois já no século XVI o astrólogo e hermetista francês Auger Ferrier transcreveu-a na sua obra Jugements astronomiques sur les nativités (1583):

SOL – Cumes de montanhas, solares, mansões principescas, grandes palácios, teatros abertos e outros lugares amplos, magníficos e claros. Países afins: Itália, Sicília e Boémia.

LUA – Fontes, campos, vales de montanhas, rios, mares, praias, portos, bosques, caminhos, lugares desertos. Países afins: Flandres e África.

MARTE – Açougues, casas de ferreiros, fornos, todos os lugares dedicados ao ferro, ao fogo e a sangue. Países afins: Sarmácia, Getúlia e Lombardia.

MERCÚRIO – Barracas, feiras, mercados, escolas e tribunais. Países afins: Egipto, Grécia, Inglaterra, Flandres e cidade de Paris.

JÚPITER – Igrejas, palácios, lugares privilegiados, honestos e religiosos. Países afins: Babilónia, Pérsia, Hungria e Espanha (com esta designando a Península Ibérica no todo, portanto, incluindo Portugal).

VÉNUS – Prados, jardins, fontes, salões, leitos e lugares dedicados à voluptuosidade. Países afins: Arábia, Áustria e Suíça.

SATURNO – Cavernas, lagos, tanques, cloacas, ruínas, cemitérios, lugares tristes, obscuros, desertos e infectos. Países afins: Baviera, Saxe, Romanhola e Constância.

Recapitulando: cada um desses quadrados mágicos é constituído de um número quadrado de casas, começando com 9 para Saturno e acabando em 81 para a Lua, nisto seguindo a ordem de manifestação dos tatvas horários: 9 (= 3×3) para Saturno, 16 (= 4×4) para Júpiter, 25 (= 5×5) para Marte…

Como cada quadrado é constituído pela série natural dos números não havendo, pois, repetição, resulta que o maior dos números encontrado no quadrado corresponde ao número de casas de que é constituído o mesmo.

Esses quadrados mágicos ocultam, em si, os números que correspondem aos quatro aspectos dos respectivos planetas. Veja-se, pois, de que maneira essas figuras aritméticas encerram os valores ocultos que interessam aos estudiosos de Teosofia e Ocultismo.

Um desses números é justamente o número de casas do quadrado, ou o maior número encontrado nele, o que dá no mesmo.

Outro número de valor que se extrai do quadrado mágico é a soma dos números de uma coluna, que é a mesma soma de uma linha ou de uma diagonal.

O terceiro número obtém-se fazendo a redução teosófica da soma da coluna.

Finalmente, o quarto número corresponde à soma da totalidade dos números que constituem o quadrado mágico.

Por exemplo, no caso de Saturno tem-se:

a) o número de casas do quadrado que é 9;
b) a soma dos números de uma coluna ou de uma linha qualquer, que é igual a 15;
c) a redução esotérica de 15, que é igual a 6 (1+5);
d) a soma de todos os números contidos no quadrado mágico, que é igual a 45.

Desse modo, obtém-se o seguinte quadro geral das relações dos números com os planetas:

A cada um desses números diz respeito uma palavra hebraica, posto este alfabeto ter relação com o sistema numeral, a qual é constituída de tal forma que a redução numérica do valor das suas letras corresponde ao respectivo número. Apresentam-se assim, juntas, a Cabala Numérica e a Cabala Alfabética, de que resulta a Cabala Angélica ou Jina. De maneira que essa palavra vem a representar o nome das Entidades ou Hostes que governam desde o Mundo Espiritual o Plano Físico da Terra. Por exemplo, ao número 3 corresponde a palavra AB, que significa PAI, a qual se escreve com as letras Aleph e Beth, sendo que o valor numérico da letra Aleph é 1, e o da letra Beth é 2, valores que somados dão exactamente o número 3.

Se, como se viu, os planetas, ou melhor, os Planetários exercem poderosa e abrangente influência sobre a Vida Humana, e se cada um deles possui o seu número cabalístico marcando a sua tónica própria que é o seu biorritmo, poderá perguntar-se o que expressarão na Vida Humana esses mesmos números cabalísticos?

Só se poderá responder que os mesmos números planetários marcam os ciclos em que se reparte a Vida Humana, colectiva e pessoalmente. Como cada planeta possui quatro números, pode-se adiantar que os ciclos referidos são marcados pelos números da redução cabalística da soma da coluna, ou sejam, 9, 8, 4, 3, 2, 7, 6, respectivamente da Lua a Saturno. Eles correspondem, justamente, ao número de anos que limitam os ciclos em relação com os respectivos planetas. A soma desses números é igual a 39. Por isto é que as tradições ocultas dizem que na idade de 40 anos todo o homem entra na segunda fase da sua vida, a fase psicomental, enquanto aos 80 anos ele entra (ou melhor, deveria entrar, se seguisse o método natural de vida) na fase espiritual, até aos 120 anos. Em cada uma dessas três fases, os ciclos constituem-se em número de anos de acordo com os números planetários.

Para saber-se em que dia do mês do ano se nasceu, para assim se saber da influência tátvica do planeta diário afim ao nado, recorro às tabelas do sistema binário da Cabala de Abraham Abulafia (Saragoça, Espanha, 1240 – Comino, Malta, 1291), fundador da Escola de Cabala Profética e autor literário de A Luz do Intelecto (1285), publicadas em antigo almanaque dispondo o calendário entre os anos 1801 e 2000, auxiliando com grande facilidade a descobrir o dia da semana em que se nasceu.

Veja-se agora como se calculam as épocas em que começam esses ciclos de vida. Para isso, é necessário saber qual o Tatva que vibrava no momento do nascimento. Suponha-se que alguém nasceu na hora da Lua; essa pessoa terá os seus primeiros 9 anos (número lunar) regidos pela Lua. Ou seja, durante os primeiros 9 anos de vida dessa pessoa, os principais acontecimentos ocorridos com ela terão a preponderância das características imprimidas pela Lua. Terminado o ciclo de 9 anos da Lua, entra o ciclo de 8 anos de Mercúrio; depois, o ciclo de 4 anos de Vénus; depois, o ciclo de 3 anos do Sol; depois, o de 2 anos de Marte; depois, o de 7 anos de Júpiter; finalmente, o de 6 anos de Saturno. Terminado este último ciclo, todo o homem entra na segunda fase da sua vida, repetindo os 9 anos da Lua, os 8 de Mercúrio, e assim por diante.

Para esse indivíduo que nasceu sob o Tatva lunar (Apas), haverá: nos primeiros 9 anos regidos pela Lua, um período de mutabilidade, viagens, uma infância agitada, espírito irrequieto, caprichoso; nos 8 anos seguintes, isto é, entre os 10 e os 17 anos de idade, a vida desse indivíduo começa a mudar com a preponderância dos assuntos ligados a Mercúrio, como sejam os estudos, a tagarelice… Entra depois, para esse homem (ou mulher), o período venusiano de 4 anos, ou seja, entre os 18 e os 21 anos, ele (ou ela) sofrerá as influências das coisas do amor e do mundanismo. Depois virá, entre os 22 e os 24 anos, o período solar, o período das majestades, da vitalidade; segue-se a fase de Marte, entre os 25 e os 26 anos, essencialmente caracterizada por situações que o(a) obrigarão a praticar violências ou tornar-se intolerante; passados esses 2 anos, ele (ou ela) penetra no ciclo de Júpiter, indo dos 27 aos 33 anos, quando ele (ou ela) começa a tornar-se ponderado(a) e a deixar de ver a vida como criança; por fim, vem o ciclo de Saturno, dos 34 aos 39 anos, aquando a experiência de vida se consolida. Estes 7 ciclos da primeira fase referem-se ao aspecto físico da vida e a todas as actividades com o objectivo da manutenção material. É a fase JIVA ⇒ BARISHAD do Homem. Terminada esta, os 7 ciclos repetem-se mas já no aspecto psicomental, correspondendo à fase BARISHAD ⇒ AGNISVATTA. Finalmente, sucede a derradeira repetição dos 7 ciclos como terceiro período da vida humana, devendo-se caracterizar pelo desenvolvimento do aspecto espiritual afim à fase AGNISVATTA ⇒ ASSURA.

Obviamente que não é exactamente assim que se desenvolve a vida de cada um(a), a começar pelo facto de que nem todos conseguem alcançar o fim da segunda fase (e até da primeira fase). O Karma pendente, pessoal e colectivo, e o ciclo de decadência (Kali-Yuga, Idade Sombria) pelo qual está passando actualmente a Humanidade, respondem por tudo isso. Mas a lei geral é esta, e dia virá, porventura não muito longe (mesmo que seja na próxima geração), em que os homens começarão a agir física, emocional e mentalmente mais de acordo com as leis da Natureza, finalmente se dispondo em harmonia com a Lei que tudo e a todos rege.

Praza a Deus e aos deuses assim seja, assim se realize para maior glória do Género Humano.

OBRAS CONSULTADAS

Élcio Rogério Barrak e Eurênio de Oliveira Júnior, Luzes da Iniciação Eubiótica. Nova Brasil Gráfica e Editora Ltda., São Lourenço, Fevereiro de 2006.

G. O. Mebes, Os Arcanos Maiores do Tarô – Curso de Enciclopédia do Ocultismo. Tradução do original russo de Marta Pécher. Editora Pensamento, São Paulo, 1978.

Papus, Tratado Elementar de Magia Prática. Editora Pensamento, São Paulo, 1978.

Jean-Pierre Bayard, Os Talismãs: psicologia e poderes dos símbolos de proteção. Editora Pensamento, São Paulo, 1985.

Henrique Cornélio Agrippa de Nettesheim, Três Livros de Filosofia Oculta. Compilação e notas de Donald Tyson. Madras Editora Ltda., São Paulo, 2008.

A origem dos quadrados mágicos e dos sigilos planetários

por Sté Gómez

As muitas formas de sigilos, mas os primeiros sigilos associados a planetas apareceram a partir de 1510 nos livros De occulta philosophia,de Heinrich Cornelius Agrippa. Os então chamados  sigilos planetários  da derivação numerológica dos nomes dos planos e dos disquetes fazem em mágicos mágicos planetários. Mas o que é essa mágica?

O quadrado  é uma série de páginas que aparecem em um quadrado para qualquer soma de linha seja igual a soma de qualquer coluna. Por favor, tenha em atenção a sua origem, já que a maioria dos livros acredita que eles surgiram por volta de 3.000 anos atrás na China, pelas mãos do imperador Yu. A lenda que o imperador estava a observar o rio amarelo quando viu uma tartaruga que não tinha casco algumas marcas em forma de nós. Esses nós foram transformados em números de 1 a 9 e todos eles resultavam em 15 em qualquer direção que se somasse, parecia mágica!  Tão fascinante eram aqueles números, que a época, os chineses tinham quem quer que possuíssem um amuleto de mãe, a felicidade e a felicidade por toda a vida, porque ele era o símbolo que reunia os princípios básicos que formavam o Universo.  A partir da China, os mágicos passaram, também, em manuscritosístas nas culturas indiana e árabe, o que culminou em sua assimilação nos estudos cabalísticos. N / D Cabala, de onde se originaram muitas práticas mágicas, se destaca o estudo de 7 lugares mágicos específicos, que levam o nome de kamea. Os kamea são associados aos 7 planetas da Antiguidade: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua.  Estes são os que são mágicos de planetas que aparecem nos livros de Cornelius Agrippa e que servem para hoje na magia talismânica!  Sobre a associação dos planetas à Árvore da Vida Todos os 7 kamea, referência aos 7 planetas da Antiguidade, são também representados em cada esfera da  Arvore da Vida.

 Astrologia, além da representação de todos os astros estudados na Astrologia, além da Terra, que é representada pela linguagem Malkuth. Acredita-se que o número de referência em relação às dimensões da Árvore da Vida foi determinado em número de astros que influenciam cada planeta em particular (os astros influentes são os que possuem uma órbita maior em relação ao planeta em questão).

Como Plutão a influência como um pouco é um dele, é representado como Daat, um esfera oculta. Na Astrologia Plutão também representa o inconsciente, aquilo que está oculto. Metaforicamente ele é representado como o abismo, ou seja, uma travessia que todos os quesitos tem que vencer ao longo da jornada das encarnações.  Já o Sol, que fica na esfera do centro ( Tipheret) representa Críticos que habitam dentro de todos nós, além de fazer a separação de todos os deuses iluminados e solares: Apolo, Hórus, Bram, Ieshua, Krishna, Buda, os Boddisatwas Os Mestres Ascencionados, entre outros múltiplos de religiões. E como é que deu origem aos quadrados mágicos planetários?

O planeta planetário foi criado para representar a energia vital de um planeta associado às esferas da Árvore da Vida. E cada vez que a Árvore da Vida possui um nome específico e um número, certo? Começando por esse número, que representa também o número de planetário, chega ao tamanho do quadrado e à quantidade de números que estão dentro dele. Por exemplo, Júpiter corresponde a Chesed, que é a 4ª esfera da Árvore da Vida, então é o número do planeta de Júpiter 4. Dessa forma, o quadrado mágico de Júpiter tem 4 linhas e 4 colunas, totalizando 16 números dentro do quadrângulo que vão desde o 1 até o 16. Os mesmos que não podem ser considerados iguais em qualquer lugar, pois eles podem ser iguais a qualquer outra coisa. Para obter a seguinte palavra chave , que representa um soma que todas as letras e aspas são maiúsculas, é feito um novo processo: todos os números dentro do gráfico são somados e o total encontrado se divide pelo número planetário (correspondente ao número da esfera) . Com o número da chave em mãos, os números são rearranjados dentro do quadrado para qualquer tipo de linha e qualquer outra coisa seja sempre igual ao número chave!  Nascimento dos sigilos planetários

Na magia, o sigilo  – do latim  sigillum “sinal ou assinatura” – é uma representação figurativa de um nome, palavra ou intenção. As sigilos das planetas são uma representação figurativa de toda a essência dos mágicos planetários. E, por sua vez, funcionar como uma assinatura do planeta em questão, suas forças. De acordo com o programa Agrippa, foram criadas linhas de programação que registram o gráfico de suas dimensões mágicas, fazendo com que o sigilo represente todo o padrão e como regulador para os outros dizeres do mesmo. Dessa forma, o sigilo de um planeta é como um registro imagético dele, com toda a sua personalidade, qualidades e defeitos.    Por causa da sobremesas, além do sigilo característico de um planeta, também existem os símbolos de sua alma, divididos em bons e maus (tudo isso tem dois lados). É como o anjo e o demônio que ficam sem movimento. Assim, a Inteligência eo Espírito simbolizam as influências positivas e negativas de um planeta, respectivamente. E cada Inteligência e cada Espírito têm um nome hebraico e um sigilo específico.  Como as letras hebraicas são também números, e as pessoas têm sido escritas ao longo dos anos como letras dos nomes das Inteligências e dos Espíritos foram associados aos números no quadrado mágico de cada planeta correspondente. Após, a edição foi feita tendo em conta os números, marcando o começo e o final do ciclo com o círculo, o triângulo ou o traço. Os desenhos animados são os sigilos planetários únicos de cada uma das Inteligências e Espíritos.

 As pessoas inteligentes, nós, as nossas práticas, vamos usar apenas os sigilos característicos dos planetas e seus sigilos positivos (os da Inteligência), que trazem orientação e inspiração. Sabemos that the Universo nos offer de volta 3 vezes as que emanam, por isso é importante ressaltar que talismãs, assim como qualquer feitiço ou ritual feito com sigilos, devem ser direcionados apenas para o Bem. O que fazer é algo que transmite os ossados ​​negativos? Absolutamente não pode fazer talismãs ou feitiços usando sigilos negativos. Como vimos, cada sigilo tem significado específico conforme o planeta que representa. Preparamos esta ilustração para você com um pouco mais sobre eles!

 Outros sigilos derivados de quadrados mágicos planetários

Os sumários mágicos planetários também podem ser usados ​​para gerar outros sigilos sob sua influência, além dos sigilos dos planos e seus respectivos sigilos de Inteligência e Espírito. Ou seja, eles podem ser usados ​​para criar um sigilo para qualquer palavra! O que é mais importante quando você quer mais é ter um desejo, já que uma das coisas mais poderosas na prática é uma somatória das correspondências.  The same must serted on one thermographic planet planet specific specific to be a sigum your personal card in particular. Para fazer isso, basta digitalizar as letras do seu nome em forma numérica utilizando uma tabela numerológica e depois traçar os dados do primeiro número específico. Você pode ir além e usar esse método para salvar toda a intenção em um sigilo!  O sigilo pessoal sob uma influência planetária e o sigilo da intenção são amplamente utilizados na confecção de talismãs, que são elementos gravadores mágicos rigorosamente preparados. Mas, esse tipo de sigilo também pode ser usado em papéis especiais para ser usado em feitiços. Essa é uma ótima forma de direcionar a sua intenção num jogo que se deseja alcançar! Quer aprender a fazer talismãs com sigilos planetários, sigilos pessoais e sigilos da intenção? Veja  Tutorial: como confeccionar talismãs com sigilos planetários. Espero! Você tem que gozar gatinho matemático! Deixe comentários como suas dúvidas ou informações adicionais, que a gente responde rapidinho!

 

Da perspectiva da saúde e da doença, ou seja, fisiologicamente, os raios dos planetas estão intimamente relacionados com as glândulas e os órgãos do nosso corpo, enquanto os signos têm acção mais geral sobre regiões determinadas do organismo, como sejam:

Sol – Relaciona-se com a glândula timo, o coração, o sistema circulatório (veias, artérias), a coluna vertebral e a medula espinhal dorsais;

Lua – Relaciona-se com as glândulas mamárias, o aparelho reprodutor feminino, o baço, o estômago, os intestinos, as secreções glandulares;

Marte – Relaciona-se com as glândulas sexuais, o sistema muscular, a bílis, o equilíbrio entre glóbulos brancos e vermelhos;

Mercúrio – Diz respeito à glândula pituitária, ao sistema nervoso simpático, ao aparelho respiratório, ao aparelho digestivo, às cordas vocais;

Júpiter – Relaciona-se com a glândula pineal, o sistema circulatório, o baço, o fígado, o pâncreas;

Vénus – Diz respeito às glândulas sexuais, ao equilíbrio ácido-base, ao baço, rins e pele;

Saturno – Diz respeito ao sistema ósseo, cartilagens, dentes, medula óssea, coagulação do sangue, cabelo.

No que se relaciona com os signos, tem-se:

Carneiro – Governa a cabeça, o rosto, dentes, orelhos, nariz, olhos;

Touro – Governa a garganta, pescoço, voz;

Gémeos – Governa os ombros, braços, mãos;

Caranguejo – Governa o peito, costas, seios;

Leão – Governa o meio ventre e os flancos;

Virgem – Governa o baixo ventre;

Balança – Governa a coluna vertebral, a bexiga, os órgãos genitais internos;

Escorpião – Governa os órgãos genitais externos;

Sagitário – Governa as coxas;

Capricórnio – Governa os joelhos;

Aquário – Governa as pernas;

Peixes – Governa os pés e tornozelos.